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Cenário econômico enfraquecido e a queda na venda de computadores pessoais explicam a onda de demissão que atinge a Microsoft. Sede da Microsoft em Issy-les-Moulineaux, perto de Paris, na França, em 18 de abril de 2016REUTERS/Charles PlatiauA Microsoft disse nesta quarta-feira (18) que vai cortar 10 mil empregos até o final do terceiro trimestre do ano fiscal de 2023. O corte representa 5% da base total de funcionários, disse a empresa. 'Big techs' perdem quase US$ 4 trilhões em valor de mercado em 1 anoEm uma nota à equipe, compartilhada com a Reuters, o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, disse que os clientes querem "otimizar seus gastos digitais para fazer mais com menos" e "ter cautela, já que algumas partes do mundo estão em recessão e outras partes estão antecipando uma".A empresa também está lidando com uma queda no mercado de computadores pessoais depois que um boom durante a pandemia. "Estamos vivendo tempos de mudanças significativas. É importante notar que, embora estejamos eliminando funções em algumas áreas, continuaremos a contratar em áreas-chave estratégicas", escreveu Satya Nadella. A Microsoft disse em julho do ano passado que um pequeno número de funções havia sido eliminado, enquanto o site de notícias Axios informou em outubro que a empresa havia demitido menos de 1.000 funcionários em várias divisões.O grupo formado pelas "big techs" — Apple, Microsoft, Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (Google) e Amazon — vive um mau momento. Nos últimos 12 meses, ele perdeu quase US$ 4 trilhões em valor de mercado.