O empresário Raif Gibran Filho, sócio-administrador do restaurante Rústico Premium, na Vila São Jorge, em Alto Paraíso de Goiás, foi um dos alvos de mandados de prisão cumpridos pela Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira (20), contra suspeitos de participação nos ataques golpistas do dia 8 de janeiro.
No entanto, ao ser abordado em sua residência, ele teria pulado do segundo andar pela janela e fugido, de acordo com informações da Folha de São Paulo. Gibran foi um dos identificados em vídeos divulgados no dia das depredações realizadas em Brasília.
Em um registro, exaltado, ele xinga quem não foi à manifestação e diz que é "guerra". O POPULAR já tentou contato com ele por mensagem no seu Instagram, que é repleto de publicações de apoio a Bolsonaro, mas não obteve retorno. O perfil, hoje, não é mais encontrado na rede social.
Os mandados de prisão são cumpridos devido à deflagração da primeira fase da Operação Lesa Pátria. O objeitvo é identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por grupo que promoveu violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.
De acordo com a PF, ao todo estão sendo cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
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