“Primeiro, eles fazem durante uma semana uma preparação para conhecerem melhor a realidade e agirem de forma mais adequada”, explicou Nísia Trindade. “Esta é uma ação de caráter permanente”, acrescentou.
Força Nacional do SUS
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A ministra ressaltou ainda que os yanomami, principalmente as crianças, já apresentam melhora no quadro de saúde em razão dos atendimentos emergenciais da Força Nacional do SUS. “Já temos crianças saindo do quadro mais grave para uma situação de recuperação”, afirmou.De acordo com dados do Ministério da Saúde, após um mês de decretada a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) no território yanomami, 78% das crianças atendidas deixaram quadro grave de desnutrição para moderado. No total, foram realizados mais de 5 mil atendimentos médicos aos indígenas no período.
A maior parte dos atendimentos ocorre nos polos base das regiões de Auaris, Surucucu e Missão Catrimani. Os pacientes em situação mais grave são levados para hospitais de Boa Vista.
As doenças diagnosticadas entre os indígenas são desnutrição, pneumonia, diarreia aguda, malária e tuberculose. Conforme os especialistas, a maioria é prevenível e pode ser tratada.
Agência Brasil