Técnicos do Ministério do Turismo fizeram uma importante visita ao segundo maior bioma da América do Sul – o cerrado.
Os técnicos do Ministério e da Universidade Federal Fluminense (UFF) estão no Povoado Quilombola do Moinho, na Chapada dos Veadeiros (GO) para promover o diagnóstico do roteiro e levantar possíveis potencialidades turísticas da rota selecionada para participar do Projeto Experiências do Brasil Original (EBO).
"O turismo de base comunitária é uma grande tendência e uma poderosa ferramenta para promover o desenvolvimento sustentável das comunidades locais e proteger nosso patrimônio cultural e ambiental.
Com o Brasil Original, vamos envolver os moradores locais na gestão do turismo, garantindo desenvolvimento econômico local e a preservação das tradições originárias de cada região" afirma o ministro do Turismo, Celso Sabino.
O Povoado Quilombola do Moinho está situado a aproximadamente 12km da cidade de Alto Paraíso (GO), cercado por montanhas e rios de águas cristalinas.
De origem quilombola, a região é conhecida pela sua rica biodiversidade e pelas alternativas de cura que a comunidade apresenta, por meio de ervas medicinais, produção de alimentos orgânicos, geralmente produzidos em agrofloresta, e saberes diversos da terra.
O MTur e a UFF concluíram, no mês de julho, quatro visitas técnicas, sendo duas no Pará, na Terra Quilombo África em Moju e na Comunidade Indígena Borari em Alter do Chão; uma em Normandia (RR) na Comunidade Indígena Raposa I; e uma em Alto Paraíso (GO) no Quilombo Povoado Moinho.
Os diagnósticos nortearão as ações do Experiências do Brasil Original para desenvolver, de forma estratégica, o turismo nesses locais.
Todas as rotas e territórios escolhidos para integrar o projeto foram selecionados em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Ministério da Igualdade Racial (MIR), Ministério dos Povos Indígenas (MPI), a FUNAI e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
EBO – O Projeto Experiências do Brasil Original objetiva fortalecer e fomentar o turismo de base comunitária em territórios indígenas e quilombolas, de forma responsável e sustentável.
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