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O Google enviou condolências à família da vítima e afirmou que está avaliando o caso. Google MapsFoto de PhotoMIX CompanyA família de um americano que se afogou depois de cair de uma ponte que desabou afirma que ele morreu porque o Google não atualizou seus mapas.A família de Philip Paxson está processando a empresa pela morte dele, alegando que o Google, por negligência, não conseguiu mostrar que a ponte havia caído nove anos antes.Paxson morreu em setembro de 2022 após tentar passar de carro pela ponte danificada em Hickory, no Estado americano da Carolina do Norte.Um porta-voz do Google disse que a empresa estava analisando as alegações. O caso foi aberto no tribunal civil do Condado de Wake na terça-feira (19/9).Paxson, pai de duas filhas, voltava para casa depois da festa de aniversário de 9 anos da filha dele, que ocorreu na casa de um amigo. Ele estava em um bairro desconhecido no momento de sua morte, de acordo com o advogado da família.A mulher dele havia levado as duas crianças mais cedo para casa e ele ficou para trás para ajudar na limpeza."Não familiarizado com as estradas locais, ele confiou no Google Maps, esperando que ele o direcionasse com segurança para casa, até sua esposa e filhas", disseram os advogados da família em um comunicado anunciando o processo."Tragicamente, enquanto dirigia com cautela na escuridão e na chuva, ele seguiu as instruções desatualizadas do Google para o que a família descobriu mais tarde ser chamada de 'Ponte para lugar nenhum', colidindo com Snow Creek, onde ele se afogou."Como ativar autenticação de dois fatores no WhatsApp, no Instagram e no Google'Sem palavras'Moradores locais fizeram diversos pedidos ao Google para que mudasse os mapas online depois que a ponte desabou em 2013, afirma o processo.As barreiras que normalmente eram colocadas na entrada da ponte desapareceram por conta do vandalismo, de acordo com a publicação local Charlotte Observer.A ação também processa três empresas locais, argumentando que elas tinham o dever de manter a ponte."Nossas meninas perguntam como e por que o pai delas morreu, e estou sem palavras para que elas possam entender", disse a esposa da vítima, Alicia Paxson, em um comunicado."Como adulta, ainda não consigo entender como os responsáveis pelas indicações do GPS e pela ponte podem ter agido com tão pouca consideração pela vida humana." A empresa se manifestou oficialmente. "Desejamos as mais profundas condolências à família Paxson", disse um porta-voz do Google à AP News."Nosso objetivo é fornecer informações precisas de rotas no Maps e estamos analisando esse processo."LEIA TAMBÉM:Neuralink: o que podem fazer os chips cerebrais da empresa de Elon Musk?Segurança da informação tem salário de R$ 38 mil; veja como entrarComo denunciar postagens no Instagram, TikTok e Kwai e em outras redes sociais