Segundo ação coletiva aberta nos EUA, aplicativos da empresa permitiam monitorar atividades, mesmo com o navegador Chrome no modo anônimo ou privado. O logotipo do Google é visto em um dos complexos de escritórios da empresa em Irvine, Califórnia, nos Estados Unidos
Mike Blake/Reuters/Arquivo
O Google fechou um acordo para evitar um processo bilionário nos Estados Unidos em que era acusado de rastrear milhões de pessoas que pensavam estar navegando na internet de forma privada.
Os autores do processo alegavam que análises, cookies e aplicativos do Google permitiam o rastreamento de suas atividades mesmo quando configuravam o navegador Chrome para o modo "incógnito" e outros navegadores para o modo de navegação "privada".
Eles afirmaram que isso transformou o Google em uma "coletânea incontrolável de informações", permitindo à empresa conhecer seus amigos, hobbies, comidas favoritas, hábitos de compras e "coisas potencialmente embaraçosas" que procuram online.
O julgamento da ação coletiva movida contra a empresa estava previsto para fevereiro de 2024, mas foi suspenso nesta quinta-feira (28) depois que advogados do Google e dos consumidores disseram ter chegado a um acordo preliminar.
Os termos do acordo não foram divulgados, mas os advogados esperam apresentá-lo para aprovação judicial até 24 de fevereiro de 2024. O processo buscava pelo menos US$ 5 bilhões de indenização.
Nem o Google nem os advogados dos consumidores autores da ação responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
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