O Corpo de Bombeiros de Goiás intensifica os trabalhos de buscas pelo turista norte-americano Juan Jimenez, desaparecido no sábado (28/1), no município goiano de Alto Paraíso, na Chapada dos Veadeiros.
O turista estava com outros quatro amigos, na cachoeira Raizama, quando o grupo foi surpreendido pelo aumento repentino do volume da água do Rio São Miguel.
Nesses três dias de buscas, a corporação vem utilizando equipes com cães, drones e de vistoria aquática especializadas.
O Corpo de Bombeiros também afirma contar com a ajuda de guias locais. Nesta segunda, os bombeiros afirmam terem reforço de mais equipes de cães de resgate, busca aquática além de um número maior de drones.
Ao todo, há cerca de 24 bombeiros empenhados na busca da Raul Jimenez.
No grupo em que estava Jimenez, apenas ele está desaparecido. Das outras pessoas, três conseguiram nadar até uma das margens e se abrigar em um local seguro.
Um outro integrante do grupo também conseguiu sair da correnteza, mas ficou ilhado e só foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros Militar por volta das 23h de sábado devido ao difícil acesso à região.
É possível visitar os atrativos da Chapada dos Veadeiros no período das chuvas?
A principal recomendação é fazer os passeios com o acompanhamento de um guia de turismo da região.
O profissional, além de conhecer a área, pode indicar pontos de banho, alertar sobre cuidados e evitar que os visitantes fiquem perdidos nas trilhas.
Em Alto Paraíso, um dos principais destinos para acomodação, é possível encontrar uma Central de Apoio ao Turista (CAT).
No local, é possível se informar sobre roteiros, contratar passeios e guias de turismo.
O guia de turismo Lusimar Mariano de Souza, 57 anos, que atua na área há mais de 30 anos, disse que tem conhecimento do local.
"Estudamos sobre a direção das chuvas e se elas estão vindo de nascentes para que os visitantes não sejam pegos de surpresa.
É importante que sigam ao máximo as orientações e não se arrisquem sozinhos em local desconhecido. Não atravessem rios que não conhecem e nem vão ao pé das cachoeiras sem que tenham a plena certeza que é seguro", reforça.
Fonte: Correio Braziliense