Soma foi alavancada por demissões em massa em gigantes como Microsoft, Amazon e Google. Inflação, redução de publicidade e excesso de contratações explicam o cenário negativo. Facebook, Apple, Google e Microsoft
Montagem/Reuters
O grupo de "big techs" formado por Apple, Microsoft, Amazon, Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) e Alphabet( Google) já demitiu 40 mil pessoas no primeiro mês de 2023.
As demissões em janeiro ocorreram em três empresas deste grupo:
Amazon (18 mil funcionários);
Microsoft (10 mil);
Google (12 mil).
Considerando todo o setor de tecnologia, janeiro registrou quase 100 mil demissões. É o que aponta um levantamento da plataforma TrueUp, especializada em empregos na área.
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Qual é o motivo?
A desaceleração macroeconômica e a queda na receita com propaganda explicam o cenário negativo.
Para começar a entender a situação das "big techs", é preciso levar em conta as altas seguidas na taxa de juros nos últimos meses, nos Estados Unidos, para conter a inflação.
Além de impactar nas vendas, o cenário tem feito empresas diminuírem gastos com publicidade, o que afeta em cheio as gigantes da tecnologia que dependem de anúncios.
Além disso, a pandemia de Covid-19 deu esperanças ao setor com tantas pessoas online e boom no setor eletrônico. Com essa perspectiva, as empresas fizeram contratações em massa, que depois não se mostraram sustentáveis.
G1 Explica: a crise nas big techs
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