A jornalista Maju Cotrim, editora do jornal Gazeta do Cerrado, de Palmas (TO), denunciou uma situação gravíssima que está ocorrendo na zona rural de Arraias (TO), sudeste do estado.
Segundo moradores, fontes da jornalista, dezenas de crianças, estudantes do ensino fundamental da comunidade quilombola Mimoso, estão indo à escola em situação precaríssima.
O local, denominado de escola, não tem sequer banheiro.
As crianças fazem suas necessidades fisiológicas básicas no meio do mato.
Se desejarem se lavar, há um cercadinho de lona improvisado.
Umas das educadoras afirma que muitas das vezes os alunos têm aulas debaixo de um pé de manga, à mercê das intempéries, como chuva, vento, frio e calor.
Nas estruturas da dita escola há edificações de adobe, técnica usada ainda no Brasil Colônia.
A responsabilidade do estabelecimento de ensino é da Prefeitura do Município de Arraias (TO), que foi procurada para responder às denúncias.
A deplorável situação das crianças da comunidade quilombola Mimoso é um verdadeiro tapa na cara de todos nós.
Dinheiro há. Nosso país é rico e tem dinheiro para a educação.
Em 2023, o Fundeb terá mais de 260 bilhões de reais
De acordo com a previsão orçamentária do Governo Federal, a previsão da receita total do Fundo para este ano é de R$ 263,2 bilhões.
Do valor total da receita estimada, R$ 224,9 bilhões totalizam as contribuições dos Estados, Distrito Federal e Municípios, e a alocação dos recursos da complementação da União será realizada em três modalidades:
Valor por aluno ano mínimo nacional
O valor anual mínimo por aluno Fundeb (VAAF-MIN), definido nacionalmente para o ano de 2023, é de R$ 5.208,46 e o valor anual total mínimo por aluno (VAAT-MIN), também nacionalmente definido, fica estabelecido em R$ 8.180,24.