Durante os primeiros meses do ano, Goiás já registrou 19.742 casos de dengue. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SESGO) e se referem até o último domingo (9/4).
Foram confirmadas seis mortes relacionadas à doença, sendo duas em Caldas Novas e uma em cada uma das seguintes cidades: Padre Bernardo, Luziânia, São Simão e Ouvidor. Além disso, há 20 outros casos de morte em investigação.
Em Goiânia, apenas este ano, foram registrados 4.486 casos de dengue, o que representa uma taxa de incidência de 114 infecções por 100 mil habitantes, classificando a cidade como de médio risco para a doença.
Embora não haja nenhum registro confirmado de morte por dengue na cidade, quatro óbitos são considerados suspeitos.
Além disso, na região metropolitana, a cidade de Aparecida de Goiânia também apresenta classificação de médio risco, com uma taxa de incidência de 157 casos por 100 mil habitantes.
É importante ressaltar que, apesar disso, não há nenhum registro de morte relacionada à doença na cidade, embora duas estejam sob investigação.
Veja quais são os 10 municípios classificados como de alto risco para casos de dengue, em Goiás:
1. Ouro Verde de Goiás – Casos: 77 / População: 3.759 / Incidência: 2.048;
2. Turvânia – Casos: 56 / População: 4.589 / Incidência: 1.218;
3. Campos Belos – Casos: 177 / População: 19.887 / Incidência: 890;
4. Castelândia – Casos: 29 / População: 3.435 / Incidência: 844;
5. Professor Jamil – Casos: 27 / População: 3.223 / Incidência: 838;
6. Perolândia – Casos: 20 / População: 3.129 / Incidência: 639;
7. Novo Gama – Casos: 708 / População: 115.711 / Incidência: 612;]
8. Araguapaz – Casos: 46 / População: 7.770 / Incidência: 592;
9. Abadia de Goiás – Casos: 47 / População: 8.873 / Incidência: 536;
10. Palmeiras de Goiás – Casos: 151 / População: 28.858 / Incidência: 523.
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e seus sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, além de manchas vermelhas no corpo.
A prevenção é fundamental e pode ser feita evitando o acúmulo de água parada, local propício para a proliferação do mosquito transmissor. É importante tampar caixas d"água, limpar calhas, manter pneus e garrafas virados para baixo, e descartar corretamente os objetos que podem acumular água.
Além disso, é recomendado o uso de repelentes e mosquiteiros para evitar as picadas do mosquito. Caso apresente os sintomas, é necessário buscar atendimento médico imediatamente.