Boca doce

Povoado quilombola em Alto Paraíso de Goiás integrará projeto nacional de turismo

Por Akontece em 04/08/2023 às 20:46:59

O Povoado Quilombola do Moinho, em Alto Paraíso, no Nordeste goiano, é uma das quatro comunidades escolhidas para integrar o Projeto Experiências do Brasil Original e receber investimentos para desenvolvimento do turismo. O Governo de Goiás, por meio da Agência Estadual do Turismo (Goiás Turismo) faz parte da comitiva que visita o povoado para início dos diagnósticos dos roteiros que vão integrar o projeto.

Desenvolvido pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), o projeto tem como objetivo promover o turismo de base comunitária, valorizando as comunidades indígenas e quilombolas, ampliando e diversificando a oferta turística brasileira, por meio da formatação de experiências turísticas memoráveis e transformativas ofertadas nesses territórios. A visitação é acompanhada pelo gerente de estudos, pesquisa e qualificação da Goiás Turismo, Fernando Magalhães, e pelo coordenador de estruturação e produtos turísticos, Luciano Guimarães.

Segundo o MTur, a ação pretende transformar a vida das populações mais vulneráveis. Para Luciano Guimarães, o projeto permite que a comunidade local seja protagonista da experiência oferecida aos visitantes. "Ficamos muito felizes por Goiás ter sido escolhido para integrar esse convênio e receber investimentos. A Chapada dos Veadeiros é uma região em que a gente acredita muito", afirmou.

Além do Povoado Quilombola do Moinho, em Alto Paraíso, a iniciativa vai beneficiar, também, a Comunidade Terra Quilombola África, localizada no Pará, em Moju; Comunidade Indígena Raposa I, em Roraima, no município de Normandia; e a Comunidade Indígena Borari, no Pará, no município de Santarém.

O Povoado Quilombola do Moinho fica a cerca de 12 quilômetros da cidade de Alto Paraíso, na região turística da Chapada dos Veadeiros, cercado por montanhas e rios de águas cristalinas. De origem quilombola, a região é conhecida pela sua rica biodiversidade, gastronomia com produção de alimentos orgânicos e pelas alternativas de cura que a comunidade apresenta, por meio de ervas medicinais e saberes da terra.

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Fonte: Antonio Carlos

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