A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nesta quarta-feira (15), cinco pessoas suspeitas de participar de uma organização criminosa investigada por lavagem de dinheiro, financiar o tráfico de drogas, comercializar armas de fogo e vender entorpecentes.
Os agentes ainda cumpriram 10 mandados de busca e apreensão na capital e em Alto Paraíso (GO).
Os policiais informaram que os suspeitos tinham empresas de diversos ramos — como construção civil e de produção de eventos culturais — para ocultar a origem do dinheiro.
A suspeita era de que os criminosos usavam quantias milionárias para financiar o tráfico de drogas, distribuindo os entorpecentes para diversos traficantes.
"O grupo criminoso dispunha, entre seus associados, de contadores para abrir e operar as empresas de fachada, falsificando documentos e demonstrações financeiras, propiciando a lavagem de capitais", diz a Polícia Civil.
Ainda segundo a investigação, agiotas integravam a organização criminosa e usavam empresas de fachadas para fazer as operações financeiras.
Os líderes do grupo, segundo a Polícia Civil, evitavam adquirir bens nos próprios nomes e usava laranjas para a aquisição de veículos de luxo, imóveis e de obras.
"Destaque-se que todos esses "laranjas" são parentes dos membros da organização criminosa investigada", afirma a investigação.
Os policiais informaram que as investigações Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) duraram mais de 1 ano e conseguiu identificar 13 participantes do grupo criminoso e cinco empresas envolvidas. Além disso, contas de pessoas físicas e jurídicas foram bloqueadas e bens, imóveis e veículos foram sequestrados.
Um advogado que colaborou com as ações criminosas foi identificado e indiciado. No cumprimento dos mandados, foram apreendidos drogas, armas de fogo e veículos, que ainda estão sendo contabilizados.
Fonte: G1