Crime foi motivado pelo fato de a vítima ter deixado cair a bebida que consumia com o autor
Nesta semana, policiais civis da 106ª Delegacia de Aurora do Tocantins, com o apoio dos policiais civis responsáveis pela Operação Paz na região Sudeste do Estado, cumpriram mandado de prisão contra um homem, de 38 anos, investigado por um crime horrendo e cruel.
Ele matou uma idosa, de quase 80 anos, uma mão-de-pilão.
Conforme explicam os delegados Lucas Rodrigues e Melícia Resende, as investigações realizadas pela pela 106ª DP apontaram que a vítima, 78 anos, foi golpeada na cabeça, com uma "mão-de-pilão", dentro de sua residência, durante a madrugada do último dia 15 de outubro, na zona rural do município de Aurora do Tocantins.
A vítima foi surpreendida pelo assassino enquanto estava deitada em um banco, de modo que a ação do autor impossibilitou qualquer ação defensiva da vítima.
"O crime teria sido praticado em razão do fato de a vítima ter deixado cair ao chão parte da bebida alcoólica que consumiam", disse a delegada Melícia Resende.
A ação é um desdobramento da Operação Paz na Região Sudeste do Estado, que tem por objetivo elucidar os crimes violentos contra a vida, maximizando o êxito das investigações dessa espécie delitiva.
"O crime foi cometido com extrema violência e crueldade, demonstrando a periculosidade do investigado, fato que abalou o pequeno município de Aurora do Tocantins.
A descoberta da autoria foi possível graças ao empenho e dedicação dos policiais civis destacados para o cumprimento da Operação Paz nessa região do Estado, garantindo a responsabilização do infrator e, principalmente, mais segurança à população", destacou o delegado Lucas.
Durante a investigação também foram levantadas informações acerca da responsabilidade do mesmo investigado, em pelo menos, outros dois crimes de homicídio, todos cometidos com o mesmo modus operandi.
Os demais homicídios estão sendo objeto de investigação em outros procedimentos e serão encaminhados ao Poder Judiciário em breve, com o indiciamento do autor dos fatos.
Após ser preso, o investigado foi recolhido na Unidade Prisional de Arraias e está à disposição do Poder Judiciário.
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Dinomar Miranda