O candidato disse que é preciso “encerrar a batalha ideológica burra que hoje nos impede de raciocinar com nossa própria inteligência”, em uma crítica a espectros políticos extremos, tanto na direita quanto na esquerda. “O mundo que conseguiu êxito civilizatório baniu os extremismos ideológicos e conseguiu fazer uma convergência estratégica. Às vezes estrita, como a chinesa, às vezes pactuada, como a americana”, disse.
Ciro defendeu esse desenvolvimento na junção de um Estado e iniciativa privada fortes, além de uma universidade capaz de produzir as soluções tecnológicas. Segundo ele, a China passou a crescer economicamente quando “se livra da economia estatista strictu sensu e funda uma poderosa iniciativa privada, sem abrir mão da tarefa indeclinável do Estado de prover infraestrutura, estabelecer o avanço tecnológico”.
O candidato do PDT também criticou o que chamou de “dependência externa” vivida pelo Brasil, e deu o exemplo da área da saúde. “Só na saúde importamos US$ 17 bilhões por ano. Em números redondos, estamos falando de R$ 100 bilhões em perda de poupança, financiando emprego para a China, Índia e na Europa em coisas que o próprio governo paga, compra e distribui aqui como remédios”.
Um maior investimento na produção nacional e o fim dos extremismos são parte de um tripé proposto por Ciro para aumentar o desenvolvimento do país. O terceiro fator será, segundo Ciro, “investimento em gente”.
Amanhã (21), às 10h, o candidato participa de uma sabatina promovida pelo jornal Estadão e a consultoria Faap. À noite, Ciro concede entrevista a um podcast.
Fonte: AgĂȘncia Brasil