Na última segunda-feira (29), a Polícia Civil de Goiás, por meio da 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Formosa – 11ª DRP, deflagrou a Operação "Dux" nas cidades de Alto Paraíso de Goiás.
A ação teve como objetivo o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências de indivíduos suspeitos de serem os autores intelectuais de uma invasão de propriedade privada ocorrida na região do Vale da Lua, próximo ao distrito de São Jorge, na Chapada dos Veadeiros.
A operação é parte de uma investigação que começou em agosto de 2023, quando a Polícia Civil iniciou apurações após a identificação e prisão dos executores da invasão.
Desde então, os esforços das autoridades se concentraram em identificar os possíveis mentores intelectuais do crime, uma vez que a prisão dos envolvidos diretamente na ação não encerrou o caso.
Os suspeitos agora alvos da Operação são apontados como responsáveis pelo planejamento e coordenação da invasão, fatos que ainda necessitam de comprovação com base em evidências materiais e testemunhais.
A invasão da propriedade, situada em uma área de proteção ambiental de grande importância ecológica e turística, gerou grande repercussão e preocupação entre moradores e autoridades locais.
O Vale da Lua, conhecido por suas formações rochosas únicas e beleza natural, é um dos destinos mais visitados por turistas que buscam o ecoturismo na Chapada dos Veadeiros.
A invasão trouxe à tona questões relacionadas à segurança na região e à preservação do meio ambiente, já que áreas como essa são protegidas por legislação ambiental rigorosa.
Durante a Operação, os agentes da Polícia Civil cumpriram os mandados de busca e apreensão com o objetivo de recolher documentos, dispositivos eletrônicos e outros materiais que possam servir como prova para elucidar o envolvimento dos investigados no planejamento da invasão.
A coleta de provas é essencial para que o inquérito policial avance e, eventualmente, possa resultar em acusações formais e processos judiciais contra os supostos autores intelectuais.
As autoridades envolvidas destacaram que as investigações continuam em andamento e que os elementos colhidos durante a operação serão analisados com rigor.
A Polícia Civil também informou que está trabalhando em colaboração com outras entidades para garantir que todas as vertentes do caso sejam examinadas, incluindo possíveis motivações por trás da invasão e o impacto ambiental causado pela ação criminosa.
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Fonte: Dinomar Miranda
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