A fotógrafa Hérica Catarino, natural de Divinópolis de Goiás, ficou em segundo lugar concurso Yocihar Maeda de fotografia, realizado pela Assembleia Legislativa do estado de Goiás (Alego).
Hérica estava concorrendo na categoria profissional. Em primeiro lugar ficou o fotógrafo Geraldo Neto com a foto intitulada "As cores de Goiás"; em segundo Hérica Catarino com imagem "Não é moda, é cultura" e, em terceiro, ficou Guilherme Gonçalvez de Lima Bays com a foto "Fibonacci".
A representante do Nordeste Goiano vai receber o prêmio na próxima segunda-feira, 7 de novembro. A entrega está marcada para às 10 horas no auditório 1 da Alego.
Está foi a 3ª edição do concurso de fotografia.
Hérica Catarino é fotógrafa profissional e já tem uma carreira consolidada no nordeste do estado e busca cada vez mais espaço entre os melhores da categoria.
O concurso contou com a participação de inscritos de 23 cidades goianas: Aparecida de Goiânia, Mineiros, Cidade Ocidental, Jaupaci, Planaltina, Jaraguá, Acreúna, Pirenópolis, Trindade, Anápolis, Anhanguera, Divinópolis de Goiás, Rio Verde, Porangatu, Jataí, Iporá, Piracanjuba, Edealina, Professor Jamil, Formosa, Aragoiânia, Luziânia e Catalão.
A comissão julgadora, composta pelos fotógrafos: Cristiano Borges, Denise Xavier Lemes, Jackson Rodrigues e Ruber Couto, foi a responsável por selecionar os vencedores do concurso.
Os critérios avaliados por nota foram os seguintes: adequação à proposta do concurso – estar de acordo com as condições descritas no regulamento (critério de permanência no concurso, 4 pontos; apropriação de conceitos artísticos – originalidade na abordagem do tema, destacando os elementos artísticos, critério artístico/estético, 3 pontos; qualidade técnica da foto – escolha e uso dos elementos visuais, adequação dos elementos e materiais utilizados na composição da fotografia: qualidade da foto, nitidez, foco, exposição de luz, enquadramento, contrastes de cor/sombra, texturas, visual, formas etc: 3 pontos.
De acordo com um dos avaliadores, o fotógrafo Ruber Couto, o envolvimento da população foi maior se comparado com os outros anos com relação à categoria amadora. "O objetivo do certame foi alcançado que é chegar além dos fotógrafos profissionais, mas também na galera que ama fotografia", tratou.
Sobre os critérios, Ruber explicou que o primeiro critério é o mais importante e é onde há a maior eliminação, afinal, a "adequação à proposta", segundo ele, é a "essência do concurso". "De um modo geral foi excelente. Pelo terceiro ano é um sucesso. Participo de concursos tanto em Goiás quanto em outros estados e vejo que não há esse número de participantes, então, só por isso, já mostra que o concurso é um sucesso sim", tratou.
Eterno Maeda
Promovido em homenagem a um dos maiores profissionais do cenário fotográfico goiano, o concurso rememora a passagem de Yocihar Maeda, ou Maedinha (como era conhecido entre os mais próximos), pelo Legislativo estadual, onde atuou por mais de 30 anos. O homenageado foi um dos profissionais de fotografia mais requisitados pelos deputados estaduais, diretores e colegas de trabalho nos anos em que esteve na Casa.
Maeda iniciou sua carreira na Assembleia ainda no ano de 1988. Desde o princípio, atuou no departamento de imprensa da Alego tendo, no decorrer de sua passagem, cativado todos os que com ele conviviam.
O fotógrafo, nascido em 3 de agosto de 1952, faleceu em 27 de janeiro de 2020, aos 67 anos, vítima de um câncer na bexiga. Maeda, que era natural do Mato Grosso do Sul, deixou duas filhas e dois netos, além de um vasto legado, sinônimo de humildade, empatia, hombridade e muito talento.
Fonte: Antonio Carlos