A Polícia Civil do Tocantins prendeu dois homens apontados como mandante e executor de um homicídio ocorrido em 2016, na cidade de Aurora do Tocantins, sudeste do estado.
A ação, realizada na manhã desta sexta-feira (7), foi conduzida por policiais da 106ª Delegacia de Polícia (DP).
O delegado Lucas Rodrigues, titular da unidade e responsável pelo caso, informou que os suspeitos D.M.D.S., de 31 anos, e L.C.G.A., de 19 anos, além de A.L.T., de 56 anos, foram indiciados pelo assassinato de H.G.B., de 41 anos, ocorrido em agosto de 2016, na zona rural do município.
As investigações apontaram que a vítima, que tinha transtornos mentais, tentou matar A.L.T. em 2015, desferindo golpes de faca contra ele. Desde então, o investigado teria planejado uma vingança.
No ano seguinte, H.G.B. desapareceu da região onde vivia com a família e teve seu corpo encontrado oito dias depois na zona rural de Lavandeira, município vizinho. Na época, o inquérito foi arquivado por falta de provas suficientes.
No entanto, em 2023, a Polícia Civil obteve novas informações sobre o crime e solicitou o desarquivamento do caso, o que possibilitou a identificação dos envolvidos.
A investigação revelou que A.L.T. contratou D.M.D.S. e L.C.G.A. para matar H.G.B., oferecendo a quantia de R$ 3 mil, dividida entre os dois. Para atrair a vítima, os executores a convidaram para um encontro em uma área isolada da zona rural de Aurora do Tocantins, sob o pretexto de compartilhar uma refeição.
Ao se dirigir ao local, H.G.B. foi surpreendido pelos criminosos. Durante o ataque, D.M.D.S. atingiu a vítima na cabeça com um pedaço de madeira, enquanto L.C.G.A. observava. Mesmo ferido, H.G.B. tentou escapar, mas foi golpeado novamente, o que resultou em sua morte.
Com a elucidação do caso e a identificação dos responsáveis, a Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão preventiva contra D.M.D.S. e A.L.T., com o apoio da 103ª Delegacia de Taguatinga.
Após os procedimentos legais, os presos foram encaminhados à Cadeia Pública de Taguatinga, onde permanecerão à disposição da Justiça. O terceiro suspeito, também apontado como executor, segue foragido.
O delegado Lucas Rodrigues destacou a importância das prisões para a segurança da comunidade e para a família da vítima.
"Foi um crime brutal, no qual a vítima foi atraída com uma promessa enganosa, sem imaginar que caminhava para a própria morte. A Polícia Civil conseguiu esclarecer toda a dinâmica do homicídio e prender dois dos principais envolvidos, incluindo o mandante", afirmou.
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Fonte: Dinomar Miranda