O homem encontrado morto dentro de um ônibus na rodoviária de Palmas (TO) foi identificado como João Ramalho Damasceno, de 54 anos, servidor da secretaria de saúde de Arraias (TO), sudeste do Tocantins, onde ele havia embarcado ontem (14) à noite.
Segundo uma pessoa próxima da família e pertencente à mesma congregação religiosa dele, João foi diagnosticado recentemente com um severo problema cardíaco.
Por isso, tinha sido afastado de suas atividades no trabalho.
Mas teria conseguido colocar um marca-passo inserido no corpo para controlar os batimentos do coração.
Segundo médicos, um marca-passo implantável alivia os sintomas do ritmo cardíaco lento, irregular, restaurando a frequência cardíaca.
A frequência cardíaca normal fornece ao corpo a quantidade adequada de circulação sanguínea e mantém a vida da pessoa.
Ainda de acordo com a amiga da família, João Ramalho estava com o marca-passo há cerca de um mês e teria ido a Palmas fazer a revisão do procedimento médico.
Ele estava se sentindo bem e por isso decidiu ir sozinho para capital. A esposa, que segundo conta a fonte é de Campos Belos (GO), o tempo todo estava o acompanhando pelo celular. O motorista disse que chegando à rodoviária de Porto Nacional, ele desceu para tomar um café e depois retornou para seguir viagem.
Mas quando foi por volta de 5h da manhã não retornou aos contatos e não tinha mais acessado o aparelho.
A família entrou em contato com funcionários da empresa de ônibus, que foram ao veículo e o encontrou já sem vida, sentado como se estivesse dormindo.
"Era uma pessoa boa demais. Agente de saúde há mais de 20 de anos. Era muito conhecido e querido em Arraias, principalmente por conta de seu trabalho. Também era muito conhecido em Campos Belos. Ficava lá e cá", disse.
A causa provável da morte é em virtude de uma parada do coração. Mas só a perícia do IML de Palmas vai poder esclarecer a causa da morte de forma específica.
O corpo dele vai ser velado e sepultado em Arraias (TO).