Após a operação para desarticular plano do Primeiro Comando da Capital, o PCC, de sequestrar autoridades públicas, a Polícia Federal encontrou fotos de um arsenal montado para a operação. Fuzis, pistolas e mais de mil projéteis de munição compunham o material organizado pela maior facção criminosa do Brasil.
A ação da Polícia Federal foi deflagrada na última quarta-feira (22/3) e batizada de Operação Sequaz. Entre os objetivos da organização criminosa, estava sequestrar o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).
Os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estão nos estados de São Paulo e Paraná.
O PCC é facção comandada por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya determinou pela transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.
De acordo com as investigações, Moro e outras autoridades seriam executados para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcola, que no início deste ano foi trazido do Presídio Federal de Porto Velho (RO) para o de Brasília.