Exposição fotográfica é inaugurada simultaneamente em Brasília, Goiânia e Alto Paraíso de Goiás

Mostra tem apoio da Lei Federal Paulo Gustavo, e conta com a participação de mais de 20 modelos, dentre quilombolas, afro-indígenas, negros e brancos

A exposição fotográfica "Machos.cades", da fotógrafa Melissa Maurer, estreou na sexta-feira (17/05), simultaneamente, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, na Galeria de Arte da Universidade Federal de Goiás (UFG), e na Universidade de Brasília (UnB).

A mostra ficará em cartaz por tempo limitado e conta com o apoio da Lei Federal Paulo Gustavo, operacionalizado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

A data de abertura foi escolhida para celebrar o Dia Internacional do Combate à LGBTfobia. Além de homenagear a diversidade, a exposição apresenta narrativas pessoais de como o machismo afeta a vida de pessoas da Comunidade LGBTQIAPN+. Uma inovação da mostra é o formato virtual, ficando disponível para visualização no site e nas redes sociais da artista.

A mostra reúne imagens que retratam a força e a vulnerabilidade de todes participantes, acompanhadas de relatos sobre as dores e superações criadas a partir dos desafios e violências que enfrentam. Cada imagem capturada é uma narrativa visual de resistência, resiliência e reivindicação de identidade. "Estou emocionada de apresentar "MACHO.cades" neste dia tão importante de luta contra a LGBTfobia", diz Melissa Maurer.

Com a participação de mais de 20 modeles, dentre quilombolas, afro-indígenas, negros, brancos de toda a Comunidade LGBTQIAPN+, a exposição também busca criar um espaço para a reflexão e o diálogo, convidando espectadores a questionarem suas próprias crenças e preconceitos em relação ao gênero e à sexualidade, ou seja, seu próprio machismo.

A exposição fotográfica será acessível a todos os públicos, com recursos como audiodescrição para pessoas com deficiência visual, painéis em Braille para leitura tátil (em Alto Paraíso de Goiás e Goiânia), e uma versão traduzida para a língua inglesa (no site da artista). Essas medidas garantem que a diversidade de visitantes possa desfrutar plenamente da experiência, promovendo inclusão e acessibilidade em espaços culturais.

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